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segunda-feira, 29 de agosto de 2011



Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!"
(Clarice Lispector)
Hoje ...
    ... eu aprendi que , quanto mais a gente ama , menos tudo faz sentido , que o amor é como uma rosa, é lindo, mas tem espinhos. Aprendi que não basta dizer que ama, atitudes mostram o que são sinceras e verdadeiras essas palavras, aprendi que quando o amor chega  junto com ele vem o sofrimento, aprendi que ir na padaria sozinha é longe, mas com ele é muito perto, aprendi que o preço que a gente paga pelo amor é caro, apartir de quando você começa a amar , sua vida não é mais a mesma, os seus sonhos já são planejados à dois , hoje eu sei que ter paciencia é a coisa mais dificil, mas sem ela as coisas não podem dar muito certo, aprendi na marra a conter meu choro e até minha felicidade, certas pessoas já não importaram comigo e hoje tudo o que elas me pedem são uma segunda chance, talvez se eu não tivesse dito tudo que podia e devia, ter abraçado, beijado, mimado, eu poderia até me arrepender, mas eu prefiro me arrepender de coisas que fiz do que deixei de fazer, aprendi a deixar as pessoas que amo com palavras doces ou simplesmente um abraço apertado ou um beijo apaixonado, porque pode ser a última vez que eu a vejo, aprendi que o tempo é curto para os que amam, mas para os que esperam o tempo é eternidade, hoje eu sei o significado da palavra VALOR, talvez por eu não ter reconhecido o de alguém e talvez por não reconhecerem o meu, hoje eu sei que posso sim ser feliz , hoje eu aprendi a lidar com as pessoas, e saber qual atitude tomar, a vida nem é tão complicada assim, é só aceitar o impossivél, dispensar o indispensável e suportar o insuportável, e hoje eu sei me controlar, sei até onde chegar, não faço ninguém se ajoelhar á mim, só faço reconhecer meu valor e quando alguém me magoar eu já nem me lamento mais, porque eu sei que tudo que vai, volta! Posso tá chorando por dentro, mas carrego meu sorriso no rosto e quando eu digo que amo , ah eu AMO, mais quando eu digo que cansei, acredite é bem pior, hoje eu aprendi que já não sou mais a mesma pessoa de ontem.


Acontece que você, com a mesma rapidez com que aparece, também some. E some sem deixar sinal. Some e me faz ter certeza que nada significa nada. Bobagem minha esperar algo. Bobagem minha esperar por um depois. Em mim sempre fica uma saudade imensa. Você tem noção disso? Você faz idéia da saudade que sinto do seu sorriso, do seu abraço que parece maior que o mundo, do seu olhar misterioso, da sua pele e seu cheiro tão seu, do seu beijo que até hoje não consegui achar, faz idéia? Você não é capaz nem de imaginar. É muito maior que eu. É algo que me tira o sono. E se durmo, acordo sonhando com o impossível que seria nós dois. Juntos. Sempre. E os dias foram passando e agora já são tantos. Hoje sou eu quem não quero te ver só pra não me maltratar tanto. Não quero sentir de novo essa sensação de não saber de nada. Não quero. O que eu queria mesmo era você. Queria e ainda quero tanto que você nem imagina a dimensão. É melhor continuar assim. Você procurando em tantos, ninguém. Eu procurando em poucas, alguém. Deixa que continue assim até quem sabe o inesperado tão esperado surja de novo. E você apareça e desapareça. Mais uma vez. E fique só a saudade. Mais uma vez.


Mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também... Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida... Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, lógicamente, voltar a ser alegres e disponíveis. Mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente e que só com muito esforço é possível alforriar. É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a "dor-de-cotovelo" propriamente dita. É uma dor que nos confunde. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo". Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.. E só então a gente poderá amar, de novo.





    A morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo.
Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente?
Não sei de onde tiraram esta idéia: MORRER!!!
A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...
De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis.
Qual é? Morrer é um chiste.
Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota(o) mais linda(o), sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas.
Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.
Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu.

Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer.
Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã. Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o
sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase
nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça.
Por isso viva tudo que há para viver. Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da Vida... Perdoe... Sempre!


                    - (Pedro Bial)

domingo, 28 de agosto de 2011

Eu não queria, mas aconteceu :/



Meu amor por você, não pode ser descrito em meras palavras. É um sentimento maior que versos, estrofes ou poemas, um sentimento demonstrado através de pequenos gestos, simples detalhes. Um sentimento inexplicável, e incomparável. Um sentimento único, chamado AMOR! ;$ 
“Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama…“ 
 
           -  (William Shakespeare)